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06/03/2020 - Vivemos uma epidemia de miopia?

Níveis crescentes de miopia carregam implicações clínicas e econômicas significativas, com mais pessoas em risco de complicações associadas à alta miopia. Por exemplo, em muitas cidades da China, mais de 90% dos estudantes universitários têm miopia. Em números absolutos, essa é uma das maiores epidemias que a humanidade já viu, muito maior que a epidemia da obesidade. O boom da miopia foi observado pela primeira vez na década de 1980, nas cidades dos países do leste asiático, como Coreia, Taiwan e Cingapura. As cidades da China apareceram logo depois no radar, e uma tendência semelhante está sendo observada na Europa.

Para a maioria das pessoas, a miopia é apenas um inconveniente que requer correção com óculos, lentes de contato ou cirurgia refrativa, mas na verdade,  a miopia está associada a um risco aumentado de cegueira por descolamento de retina, glaucoma e degeneração macular miópica.

Quem é culpado pela miopia?

Após anos de debate sobre se a miopia é devida a fatores genéticos ou ambientais (hábito muito intenso da leitura e uso excessivo de telas de smartphones, tablets. TVs e computadores), agora sabemos que ela é uma interação entre os genes e o ambiente. A miopia não resulta de um único defeito genético; mais de 160 genes interagindo contribuem para o risco de miopia.
 
Apesar de décadas de avisos dos pais, nenhum estudo mostrou que ficar sentado perto da televisão causa miopia. Nos últimos anos, diversos artigos analisaram a miopia e os dispositivos eletrônicos pessoais. Alguns, mas não todos, encontraram uma associação entre a quantidade de uso da tela e a miopia. Mas isso não significa que o tempo de tela em si cause miopia.
As crianças também estão mudando a maneira como usam as telas. A ideia de que o uso da tela ocorre apenas em ambientes fechados foi completamente derrubada pela mania do Pokémon Go, quando  os jogadores saíam com seus smartphones em busca de guloseimas virtuais.  Além disso, agora, temos crianças usando óculos de realidade virtual para jogar e estudar.

Ainda assim, destacam-se as diretrizes australianas para o uso das telas, que recomendam que:
  • Crianças menores de dois anos não devem ter acesso às telas;
  • Crianças de dois a cinco anos devem ter no máximo uma hora de tela por dia;
  • Crianças de cinco a 17 anos de idade devem limitar-se a duas horas de uso de tela recreativamente por dia.

Não há base científica rigorosa para impor esses limites em relação à saúde visual, mas um estudo recente mostrou que uma grande porcentagem de crianças excede esses prazos. Os possíveis problemas de saúde relacionados ao tempo de tela são diversos: alterações no sono, na postura, o nível de atividade física e problemas comportamentais são outros motivos de preocupação.

Fonte: Universo Visual


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